O fato é que quando chegava
os copos tremiam!
Ouvia o ruir de um desejo transparente.
Uma presença dessas, cega
e faz a gente chorar pelos ouvidos.
Ninguém escuta uma palavra
porque a boca está ocupada.
Ela freme!
Enquanto o vermelho aquece.
Aquele velho espinho
não mais fere:
Arrefece
Hoje, é a carne que espeta espinhos
E constrói coroas.
Não que fosse cristo
mas tinha que de dar a cara a tapa.
E deu...
Acordou pela manhã
corpo ainda quente
Gelou!
Bateu a porta na cara da presença
mais ausente que lhe abrira a porta
palarvore é voz que não sustenta o grito e sai rasgando a garganta. um entregalhos coberto de flores enquanto as folhas espalham o vento. Um primeiro livro, uma semente... uma vida de mortes avulsas e semidiárias. tem raiz e juventude na veia. um caule torto, uma expressão própria. palarvore é fruto de vida intensa com um olhar guloso de sumo adocicado. um réquiem do apodrecer da época. um livro sonoro e dissonante que beira as tensões do que é ser humano. um feminino forte do elemento Terra.
o restante...é erva-daninha e pontos
o restante...é erva-daninha e pontos
(...)
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