a ruptura...
inefável corte
tracejo de morte oculto em não me disse
o que.
o que.
o que.
sem nome.
missiva que não se justifica.
respiramos esse ar excremental
por todos os nossos dias
e a descoberta genial
científicílima
se perde.
se perde.
se perde.
nada recria.
na velocidade do carro do ano
no gol do flamengo
no silicone da atriz globalizada
amortecemos a queda
a-morte-cemos a queda
amor-tecemos a queda
com nossas visões descartáveis de mundo
e sub-solo
palarvore é voz que não sustenta o grito e sai rasgando a garganta. um entregalhos coberto de flores enquanto as folhas espalham o vento. Um primeiro livro, uma semente... uma vida de mortes avulsas e semidiárias. tem raiz e juventude na veia. um caule torto, uma expressão própria. palarvore é fruto de vida intensa com um olhar guloso de sumo adocicado. um réquiem do apodrecer da época. um livro sonoro e dissonante que beira as tensões do que é ser humano. um feminino forte do elemento Terra.
o restante...é erva-daninha e pontos
o restante...é erva-daninha e pontos
(...)
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