Quando na ausência fossintética
Farta sol:
-Lágrima cactácea!
O que Cereus,
Jamacaru?
Só cria espinho
Quem aprendeu a doer!
- disse ele a mim -
Quando faltou água
Entre as bromélias
A boca rachou:
Corte e fortume
de seca
E costume.
Na decoada da palavra
O meu alagamento eu interno:
Não vou virar poeira ou eu vento.
Porque a farinha anda pronta
O farelo anda pouco
E o meu pirão
(...)
-Cadê?
palarvore é voz que não sustenta o grito e sai rasgando a garganta. um entregalhos coberto de flores enquanto as folhas espalham o vento. Um primeiro livro, uma semente... uma vida de mortes avulsas e semidiárias. tem raiz e juventude na veia. um caule torto, uma expressão própria. palarvore é fruto de vida intensa com um olhar guloso de sumo adocicado. um réquiem do apodrecer da época. um livro sonoro e dissonante que beira as tensões do que é ser humano. um feminino forte do elemento Terra.
o restante...é erva-daninha e pontos
o restante...é erva-daninha e pontos
(...)
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