palarvore é voz que não sustenta o grito e sai rasgando a garganta. um entregalhos coberto de flores enquanto as folhas espalham o vento. Um primeiro livro, uma semente... uma vida de mortes avulsas e semidiárias. tem raiz e juventude na veia. um caule torto, uma expressão própria. palarvore é fruto de vida intensa com um olhar guloso de sumo adocicado. um réquiem do apodrecer da época. um livro sonoro e dissonante que beira as tensões do que é ser humano. um feminino forte do elemento Terra.

o restante...é erva-daninha e pontos

(...)

sexta-feira, 16 de março de 2012

Eu, a Rany, e chocolates!


De repente: A Rany tinha uma performance!
Um sentimento forte, alguma dor entre duas pessoas, pés em direções contrárias...
De repente mesmo, ela me falou de lençóis em branco, tristeza e chocolates.
me contou que havia chorado, que havia sentido...
que escreveu milhões de coisas naquele lençol e
(... ) Era aquilo!
" uma ausência presente" *

Retirou o seu vestido como quem tira as artérias
e pulsou enrolada naquele sentimento:
Feminino forte que gritava!

Eu não estava lá, mas eu ouvi o grito!
E depois ela mesma me falou, um dia
de repente...
falamos desses lençóis,
da pele de cama que aquece o vazio que algumas pessoas deixam...

"uma presença ausente"

Falamos da falta que sufoca,
chocolates,

e um dia
(...)

 quando o meu lençol próprio estava pelo pescoço, ela disse:
- Tem chocolate aqui em casa, quer?

“ É porque os filmes tristes sempre deixam um amargo na língua que ela adora chocolates”
( Palarvore – Semente pág. 18)

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