e guardamos o quadro com borda amarela
na estante.
estanque de sangue e pulsar
senão eu jorro!
o que há de mal em mim
ser que se espalha?
existem noites que nasceram pra matar a gente
e o fio branco
da cabeça
amarra o braço
quando a gente não pode mesmo fazer nada
e morre!
o fio rompe
o tempo expande
temos mais dez anos pra rejuvenescer depois
e tornar a nós
um nó de novo
um nó de novo
um fio remendado
ou em partes
um pra cada lado
o tempo muda.
a gente torna a envelhecer
e nasce pra continuar a morrendo!
(Cintia Luando)
(Cintia Luando)
Nenhum comentário:
Postar um comentário