palarvore é voz que não sustenta o grito e sai rasgando a garganta. um entregalhos coberto de flores enquanto as folhas espalham o vento. Um primeiro livro, uma semente... uma vida de mortes avulsas e semidiárias. tem raiz e juventude na veia. um caule torto, uma expressão própria. palarvore é fruto de vida intensa com um olhar guloso de sumo adocicado. um réquiem do apodrecer da época. um livro sonoro e dissonante que beira as tensões do que é ser humano. um feminino forte do elemento Terra.

o restante...é erva-daninha e pontos

(...)

quarta-feira, 16 de maio de 2012

ent(r)ega(lhos)

tava encostada. encosta. rio sobe. serra desce. tava parada. parei e vi os galhos. galhos perfuram e eu não sabia. eu sei do vento, do tempo, não sei dos galhos. eles perfuram, eu não sabia. sobiam pelo cerebelo, cérebro, minha hiper-cefalia-poética...estagnaram! Amei aquilo!amei aquilo enquanto sentava pra tomar café pensando se eu era importante...eu era importante? até onde a importância me deve coisas, me mostra as causas? eu beijei sim... eu beijo... beijo é afeto e perfura, é galho também... não sente? eu amei um pouco mais, mais gente, mais coisas... eu fui aderindo a importância que era o meu amor, e meu cabelo mudou na cabeça. parecia seca...sem vida...que coisa estranha, pensei. parei no canto, sentei, me olhei, e morri de rir (...) e me amei!

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