palarvore é voz que não sustenta o grito e sai rasgando a garganta. um entregalhos coberto de flores enquanto as folhas espalham o vento. Um primeiro livro, uma semente... uma vida de mortes avulsas e semidiárias. tem raiz e juventude na veia. um caule torto, uma expressão própria. palarvore é fruto de vida intensa com um olhar guloso de sumo adocicado. um réquiem do apodrecer da época. um livro sonoro e dissonante que beira as tensões do que é ser humano. um feminino forte do elemento Terra.

o restante...é erva-daninha e pontos

(...)

sábado, 26 de maio de 2012

Puta-poema!




“Botando o mundo inteiro pra gozar sem prazer nenhum (...) “
( Stella do Patrocínio)


Sou uma puta aberta!
E perna e pulso
aberto!

-Alberto, Peter, Jean e Caroline!
Sabem como é estar dentro de mim.
E o dentro não precisa estar por dentro
para saber de porra nenhuma!

Pode o dentro estar por fora...
Pode ser que o gôzo
seja o prazer do olho
da entrega...

Na boca lambendo palavra
Momento volúpia!
A sensação de vidro!

Mas dizem:
Puta!
Triste!
( Gabriel até escreveu! )

E eu confesso...
Também...
- Dei tanto de mim
que o que restou nem falta faz!

Nenhum comentário:

Postar um comentário