palarvore é voz que não sustenta o grito e sai rasgando a garganta. um entregalhos coberto de flores enquanto as folhas espalham o vento. Um primeiro livro, uma semente... uma vida de mortes avulsas e semidiárias. tem raiz e juventude na veia. um caule torto, uma expressão própria. palarvore é fruto de vida intensa com um olhar guloso de sumo adocicado. um réquiem do apodrecer da época. um livro sonoro e dissonante que beira as tensões do que é ser humano. um feminino forte do elemento Terra.

o restante...é erva-daninha e pontos

(...)

quarta-feira, 27 de junho de 2012

17 de Maio de 2012

No Rio de Janeiro, o evento foi aberto pela banda Senderos, poesia e música de altíssima qualidade. Tínhamos tudo o que tivemos em Teresópolis, as mesmas coisas, em um espaço diferente que fez com que tudo fosse outra coisa. Casa cheia. 170 pessoas passaram pelo evento. Agora eu sabia que era sério, que tinha começado algo. Eu me doei de todas as formas possíveis. Foi como se tivesse sido o canal de alguma coisa que eu não sabia definir bem porque era uma sensação estranha, quase como ter um filho, ou morrer, e mais todas as outras sensações humanas possíveis. Ao fim, ao invés de Mangabrtohers, a banda Bloco C, outros amigos, que também estão começando a desbravar esse mundinho cruel é que o “tentar sobreviver da sua própria arte” nesse país que torna a vida do artista tão difícil. Foi lindo, e muito emocionante! Estou me recuperando desse dia até hoje, tamanha a sua importância em mim. Nasceu, Palarvore!
Agora é ganhar força nas pernas pra tentar correr no mundo.

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