Jogar em casa é uma delícia. Casa
cheia. Dia de Supermonn ( 5 de Maio de 2012) especialmente para Cintia Luando (
de Lua mesmo ). Não tenho palavras pra descrever a sensação desse dia. Foi tudo
perfeito: Fotos para serem “roubadas” como frutos, com palarvores ou ervas
daninhas atrás, e que as pessoas comentavam: - Nossa! Precisava mesmo disso
agora! ou – Olha! Isso é a minha cara! como se tudo estivesse (e estava )
conectado. Dois desmantelistas com fones de ouvido e devidamente vestidos de
poesia dos pés aos ouvidos, que iam servindo os ouvidos alheios com palarvores
gravadas. Telão com exibição dos vídeos, das fotos, de cenas de filmes que
dialogavam com a atmosfera palarvoreana. Performances poéticas como a rádio-
interferência ( eu falava o poema e o Marcelo, desmantelista, ia trocando as
estações e alterando minha forma de falar, meu feeling, conforme suas estações
iam trocando... em um jogo de improviso divertidíssimo) e Sete Vidas (
Interação entre a densidade desse poema com a dança tribal de Raquel Oliver,
desmantelista). E mais música com o desmantelista Daniel Obino ( parceiro de
música e vida!), o presente das presenças ilustres de Flávio Mangaba e
Patrícia Araújo ( Músicos e compositores da minha serra ) tocando e cantando
comigo minhas canções, e encerrando a noite, show com a banda Mangabrothers.
Toda a poesia ali. Literalmente nos livros, nos poemas falados, nos vídeos, na música, na dança, nos lençóis
do palavras entransitos que estavam expostos, na mesa de frutas, nas folhas
secas, enfim, Palarvore estava honrosamente lançado em Teresópolis, com todo o
crédito merecido!
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